2º Curso de Iniciação à LIBRAS

Esta postagem é sobre um evento acontecido ano passado pelo Projeto Colóide mas vê-se a pertinência da atividade desenvolvida atualmente no nosso blog :) 



Durante os dias 24 e 25 de Outubro de 2012 ocorreu a segunda edição do Curso de Iniciação à Libras (Língua de Sinais Brasileira) na Unesp Campus de Ourinhos.

O curso teve caráter de apresentação e primeiros contatos dos participantes com a língua e cultura surda, foi ministrado pelo discente Willian Santos que ainda não é interprete mas um multiplicador da libras. Contou com 25 participantes do curso de Geografia e durante dois dias pode-se trabalhar diversos assuntos desde  políticas da educação inclusiva no Brasil - Introdução do tema pela Profª Drª Maria C. Perusi, alfabeto manual, sinais dos mais variados temas, vídeos sobre inclusão, profissão: professor-intérprete além da prática com a presença da aluna de Publicidade Natália Paiva que além de dar os Sinais pessoais aos participantes contou um pouco das dificuldades que passou durante a escola, o preconceito, e sobre como estar no ensino superior sem uma interprete. 

O curso novamente teve um resultado positivo e aspirou novamente o interesse na área da Inclusão.

Para este segundo curso novamente os participantes receberam uma apostila (apostila para download) e um dicionário virtual.





Por Willian Santos



VIII Ensigeo e II Encontro PIBID Geografia



O VIII ENSIGEO realizado na UNESP, Campus Experimental de Ourinhos, e teve como mote principal a discussão sobre a prática docente, ou seja, como os professores de ensino básico, das redes públicas e /ou particular, podem se relacionar com os discentes numa dinâmica na qual a participação democrática seja o eixo norteador.

  Concomitantemente ocorreu o II Encontro PIBID Geografia da UNESP com o objetivo de socializar os resultados obtidos com as práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas parceiras pelos bolsistas nos Campus de Ourinhos, Rio Claro e Prudente.


A participação do projeto Colóide durante o evento (24/04/2013) se deu em visitas de escolas públicas, minicurso e exposição de seus materiais didáticos na biblioteca da unidade. Durante às visitas das escolas públicas de Ourinhos e região, o conteúdo de educação ambiental foi construído através do do eixo recurso natural solo. Contou com a presença dos monitores do projeto junto à profª Maria Cristina Perusi. 

Visita das escolas:

Material didático para trabalhar a importância da vegetação

Material didático para trabalhar a importância da vegetação

Exibição do curta A RODA (Das Rad), adequado para trabalhar tempo geológico vs. tempo do homem
Problematização sobre a canalização dos córregos de Ourinhos, problema de todos nós. 


 Minicurso Tintaterraterapia: 

De maneira diferenciada o curso se iniciou. Após terem sido vendos olhos e boca, os participantes sentiram a experiência de adentrar um local totalmente desconhecido, experimentar sons e texturas diferenciadas além de tentarem compreender um contexto de abertura do minicurso em LIBRAS (Linguagem de Sinais Brasileira) tudo, como proposta de sensibilização às necessidades de muitos alunos (ou daqueles que ainda não estão na escola) quantos às dificuldades que encontram pelo caminho da inclusão, eixo também trabalhado pelo projeto.   








Na segunda parte do minicurso, desenvolveu-se a tinta de terra e todo o contexto que com ela vem. A arte associada ao saber científico traz para perto o conhecimento pedológico muito negligenciado na disciplinas de Geografia. 

Foram desenvolvidas um trabalho artístico sobre telhas, que propõe ao professor usar um elemento gerador de uma conversa (de onde vem a telha?, o que ela representa para Ourinhos, sendo a cidade com mais olarias, do que é feita...) além de um tabuleiro de jogo da velha, todos com materiais naturais: tinta de terra, argila, musgos, pedras, sementes, palha, dentre outros. 












Visita da E.E. Nicola Martins Romeira (Ribeirão do Sul - SP) e gravação da UNIVESPTV


 
Dia 08/05 o Projeto Colóide recebeu a visita dos alunos da E.E. Nicola Martins Romeira de Ribeirão do Sul - SP  acompanhados pelos professores de Geografia: Professor Ricardo e Professor Rogério, que participaram das atividades da 1ª Semana de Geografia pela UNESP Campus de Ourinhos.
O evento foi desenvolvido pelo aluno do 6º termo Vinicius Queiroz Freitas (vinicius_queiroz_freitas@hotmail.com) e Orientado pela Professora Doutora Márcia Cristina de Oliveira Mello (marciamello@ourinhos.unesp.br).



No Laboratório de Pedologia/Geologia/Geomorfologia os alunos participaram de atividades do projeto Colóide relacionando conceitos de geologia ao recurso natural solo com a Professora Doutora Maria Cristina Perusi (cristina@ourinhos.unesp.br) monitorada por membros do projeto.

Foram trabalhados:

Ciclo das rochas
Fatores pedogenéticos
Uso e conservação do solo
Tinta de solo e Erosão. 

Profª Cristina - Ciclo das Rochas
Geologia e pedologia

Arte com solo - Tinta de terra para ensinar a importância da conservação


Erosão e vegetação, simples material didático grandes saberes


Material Didático: Tinta de Solo


Por Renata Correa, Aline Natasha, Angélica Scheffer e Cristina Mello

Materiais:

Potes plásticos
Água
Colher
Pilão
Peneira
Cola
Exemplos:











Outras experiências com tinta de solo:

Pintura de parede:




Projetos de pesquisadores de Ourinhos mudam a vida de quem perdeu a visão

Por meio dos outros sentidos, principalmente do tato, os cegos estão conhecendo e reconhecendo a ciência




Dois projetos de pesquisadores de Ourinhos estão mudando a vida de quem perdeu a visão. Por meio dos outros sentidos, principalmente do tato, os cegos estão conhecendo e reconhecendo a ciência. Graças à sensibilidade das mãos que o conhecimento é absorvido. Mãos que agem como olhos e reconhecem texturas, formas e temperatura de objetos encontrados na natureza.  

Imagine ver o mundo por meio de um simples toque e poder enxergar o que está ao seu redor. Essa é a proposta de dois projetos da Unesp de Ourinhos que fortalecem a importância do tato na inclusão social de deficientes visuais.

Durante as aulas os alunos como Yumiko Goto interagem com os diferentes exemplares de solos e rochas. "É um projeto interessante. Dá para perceber a textura áspera e lisa, é geladinha, é interessante vir conhecer esta proposta", afirma.  

Os sentidos são testados, principalmente, em tabuleiros de jogos da velha e dama desenvolvidos com pedras e texturas especiais. "O jogo da dama é um conhecimento importante, um jogo importante. Dá para fazer várias coisas novas, aprender e levar para a casa", ressalta Jaciro Antonio.

"É um trabalho de educação ambiental inclusiva. Já atendeu cerca de três mil pessoas. A idéia é trabalhar a sensibilização junto à natureza, água, solo, ar e isso pressupõe um compromisso com a sustentabilidade", explica Maria Cristina Perusi, coordenadora do Projeto Colóide.  

A leitura e o entendimento das representações geográficas em relevo ajudam no aprendizado de geografia. Desta experiência surgiu a ideia do desenvolvimento de um atlas voltado especialmente para portadores de deficiência.

Há 11 anos, Geraldo Soares de Almeida perdeu a visão em um acidente de trabalho e descobriu em iniciativas como estas uma forma de se reencontrar com o mundo a sua volta. "Esse projeto percebe na prática as formas do barro, da argila, saber que dá para fazer jogos com coisas simples. A mão acaba sendo praticamente nossos olhos", afirma.

Fonte - Temmais.com

Educadora da Unesp de Ourinhos cria material didático para ensinar diferenças de solos

Objetos feitos de minérios auxiliam na educação ambiental de crianças e pessoas com deficiência




Um projeto de extensão realizado pela geógrafa Maria Cristina Perusi, professora do câmpus da Unesp de Ourinhos, permite conhecer os diferentes tipos de solo por meio do toque. O trabalho atende escolas e creches da rede pública de ensino, e, com o apoio da Associação de Assistência ao Deficiente Físico do município, promove educação inclusiva de pessoas com diferentes tipos de necessidades especiais.

Para tornar esse aprendizado possível, desde 2007 são criados brinquedos a partir de mármore, argila, rochas, areia e outros minerais. "Jogo da velha", da memória, chocalhos, peças de xadrez e damas e, até mesmo, as tintas usadas para colorir os objetos são feitos com esse tipo de matéria-prima. A professora explica que pessoas cegas podem distinguir os quadrados brancos e pretos de um tabuleiro, por exemplo, por meio da diferença de textura das terras utilizadas.

"Entender a importância da terra e buscar a sua conservação nos mantêm ligados à natureza e comprometidos com nossas ações sobre ela", afirma a educadora. Intitulado Projeto Colóide, a iniciativa foi premiada no V Simpósio de Educação em Solos, realizado em abril pela Universidade Federal do Paraná. A denominação remete às menores frações de solo, as partículas coloidais. Para Maria Cristina, é preciso garantir a todos o acesso ao conhecimento sobre esse recurso natural, sem distinção de classe social, etnia ou "normalidade física".

Os objetos são levados aos centros de educação onde são ministradas as práticas. Quando são organizadas visitas das escolas à universidade, os brinquedos ficam disponíveis em um laboratório.

Dentro do mesmo projeto de extensão, a pedagoga Érika Porceli Alaniz promove o curso de formação continuada Solo e Educação Ambiental Inclusiva. As aulas são voltadas aos professores das escolas públicas de Ourinhos. Érika é mestre pela Faculdade de Filosofia e Ciências do câmpus da Unesp em Marília e cursa doutorado em Educação na USP. Para a pesquisadora, embora o tema "solo" faça parte do cotidiano das pessoas, seu estudo implica uma série de conceitos técnicos de difícil compreensão. Daí a importância de criar ferramentas mais didáticas para abordar o assunto.

Fonte - Portal do Governo do Estado de São Paulo